Episódio 224
"... cá segue a história desta borboleta que visa homenagear a minha avó materna, Emília.
Parece que foi ontem que vi o seu rosto dentro do caixão e apesar de morta, senti-me a neta mais sortuda do mundo. Porque só me foi retirada muito depois do seu tempo.
Há seis anos atrás quando lhe diagnosticaram cancro no estômago, o médico validou-lhe a vida com seis meses, mas ela forte e lutadora como sempre, resistiu seis graciosos anos.
Foi muito difícil dizer-lhe adeus porque sinto muito a sua falta.
Quem me dirá agora quando eu estiver errada, quando não conseguir compreender...
Esta borboleta simboliza a sua alma, a sua eternidade, uma forma de agradecimento por tudo o que me disse e o que me fez.
Agora não preciso que me falem do paraíso porque sempre que olhar para esta borboleta vou senti-lo e vou acreditar que é possível superar a sua ausência.
Avó, vou fazer de tudo para que se sinta orgulhosa de mim, multiplicando a paz, a honestidade e a humildade, não invejando ou odiando, tal como me ensinou.
Cláudia Lima "
Parece que foi ontem que vi o seu rosto dentro do caixão e apesar de morta, senti-me a neta mais sortuda do mundo. Porque só me foi retirada muito depois do seu tempo.
Há seis anos atrás quando lhe diagnosticaram cancro no estômago, o médico validou-lhe a vida com seis meses, mas ela forte e lutadora como sempre, resistiu seis graciosos anos.
Foi muito difícil dizer-lhe adeus porque sinto muito a sua falta.
Quem me dirá agora quando eu estiver errada, quando não conseguir compreender...
Esta borboleta simboliza a sua alma, a sua eternidade, uma forma de agradecimento por tudo o que me disse e o que me fez.
Agora não preciso que me falem do paraíso porque sempre que olhar para esta borboleta vou senti-lo e vou acreditar que é possível superar a sua ausência.
Avó, vou fazer de tudo para que se sinta orgulhosa de mim, multiplicando a paz, a honestidade e a humildade, não invejando ou odiando, tal como me ensinou.
Cláudia Lima "
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