sábado, 14 de fevereiro de 2009

S. Valentim

Episódio 157

Ter um colega de profissão como cliente, não é a mesma coisa que ter um cliente comum.
Não que o resultado do serviço seja diferenciado, mas porque um tatuador como é o caso do Barraco, apesar de ter trocado umas impressões comigo antes de começar a tatuar por sua conta, é um colega/cliente que "exige" um pouco mais que qualquer outra pessoa que não sabe de certos pormenores sobre a execução de uma tatuagem. Quem algum dia passou por esta situação nesta profissão ou noutra , com certeza entenderá daquilo que falo.
Que fique bem clara esta situação: o facto de se tratar de um cliente que também entende de tatuagens, não significa que foi servido por mim de maneira diferente de outra pessoa qualquer.
Da sua autoria é o desenho que escolheu para tatuar na sensível zona interior do braço.
Por ser o dia de S. Valentim, decidiu presentear-se a si próprio e à sua esposa com esta obra que por entre linhas abstractas se pode ler o nome da sua mais que tudo. Uma grande prova de Amor neste dia dedicado aos namorados que abrange também os casais, porque não?


Mais simplista foi o desenho escolhido pelo cliente do início da tarde, que optou por este tribal numa zona discreta. Seguindo assim o meu conselho, dado que é a sua primeira tatuagem e a sua ideia inicial era tatua-la numa zona muito mais exposta do braço.
Aqui está mais um caso de um cliente que não percebendo muito de tatuagens entendeu a minha opinião e foi servido como qualquer outro que percebesse mais.

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